Olá amigos!
Hoje trago para vocês um poema muito bonito,
que conta um pouco sobre o Distrito de Melgaço,
poema este, que foi elaborado por uma grande amiga a Dr.ª Flozilda Kunde.
Melgaço
Melgaço é uma palavra
que não é nada pomerana
não tem nada a ver com mel
nem com o bagaço da cana.
Estudando a história
do município natal
descobrimos que Melgaço
é uma aldeia de Portugal.
A essa altura da história
perguntarão vocês
o que será que tem a ver
alemão com português?
É que no tempo dos bandeirantes
passaram por aqui bandeiras
que iam de São Paulo a Minas
para lá buscar as riquezas.
Tinham seus quartéis de apoio
nesses caminhos compridos
aos quais deram alguns nomes
de lugarejos conhecidos.
Assim é que surgiu Melgaço
que é uma vila de além mar
e que no mapa de Portugal
ainda se pode encontrar.
Muitos anos mais tarde
chegaram aqui os imigrantes
e aproveitaram as trilhas
abertas pelos bandeirantes.
Alemães e pomeranos,
também alguns holandeses
embrenharam mato a dentro
trabalhando como camponeses.
Com muita dificuldade
mas com fé e dedicação
construíram mais um pedaço
da nossa grande nação.
Mas o povo pomerano
sempre foi sacrificado
sem recursos, sem estudo,
teve que cortar um dobrado.
A fé em Deus e o trabalho
é que os fizeram seguir em frente;
assim podemos dizer
que é um povo sobrevivente.
Sobreviveram as doenças
a fome, a peste, a guera;
contribuíram para a cultura
da nossa querida terra.
Ainda hoje os descendentes
passam por muita dificuldade
não tem as regalias
do pessoal lá da cidade.
Falta saúde, falta dinheiro,
o trabalho é duro e pesado
o lavrador em sua lida
é pouco valorizado.
O lazer para nossos jovens
praticamente não existe;
voar de moto e tomar cachaça
trazem consequências tristes.
Aos domingos, pelo menos
tem-se uma distração:
ir aos cultos nas igrejas
do pastor ouvir o sermão.
E os serviços de saúde?
Como é que eles estão?
estão oferecendo de fato
saúde a população?
Falta assistência, faltam remédios,
mas não é por mal vontade
é que ainda não aprendemos
a lidar com as dificuldades.
Dificuldade de acesso,
dificuldade de locomoção,
falta de profissional,
falta de motivação.
Nem mesmo o "Saúde Família"
está conseguindo atingir
bons indicadores de saúde
não adianta fingir!
Mas agora estamos traçando
um tal "Plano Diretor"
este parece que vai ensinar
a trabalhar com mais amor.
Em cima da realidade
que agora vamos estudar,
o trabalho na saúde
fica mais simples de planejar.
Depois do planejamento
vem a fase de execução
trabalhando com afinco
e com muita disposição.
Vamos nos espelhar
no exemplo dos antepassados
eles, com poucos recursos
mudaram uma realidade.
Do mato fizeram campos,
da tristeza, alegria
e ainda nos forneceram
o pão-nosso de cada dia!
Pomeranos, um povo Vencedor!
Seja Bem-Vindo!
Wij sin fon Pomerland! Wij leewa!
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Farijnmoil–Quitungo de Farinha
Hoje conto um pouco sobre o quitungo (moinho)!
O sofrimento dos colonos, a saudade da terra natal, as necessidades básicas… o povo pomerano passou muita necessidade, em todos os sentidos, uma dessas necessidades foi de dinheiro. Consequentemente, não dava pra comprar alimentos, essa necessidade fez o povo pomerano cultivar e produzir o seu próprio alimento.
A farinha constitui um dos principais produtos da mandioca e o seu uso é muito difundido entre muitos brasileiros, porém na refeição dos pomeranos se torna um alimento essencial e insubstituível. Além de fazer a farinha, também era produzido o polvilho da mandioca, o polvilho era/é utilizado para fazer biscoitos, assim se economizava com o trigo. Para a produção da farinha (iguaria de luxo antigamente) é usado um conjunto de máquinas e roldanas que formam o moinho, o mesmo já existia antes da chegada dos imigrantes Pomeranos, porém os pomeranos o aperfeiçoaram e fizeram o moinho funcionar através da força d’agua, diminuindo assim o esforço físico, contudo não deixa de ser um trabalho manual.

Como é produzida:
A mandioca, em raiz mesmo, é colocada em uma espécie de cilindro que gira com a força da água, o movimento de girar faz com que as raízes de mandioca fiquem limpas. Depois de forma manual é removida todas as impurezas que possam alterar a qualidade do produto.

Todas as informações contidas neste texto foram coletadas pessoalmente, através de uma visita feita a família Rainholz em 2012, juntamente com a professora Horrana de Kássia, a quem devo muito, e também a minha avó D. Laura e meu pai Rogério. Agradeço de coração aos Rainholz que nos receberam tão bem, abrindo sua casa, nos trazendo informações, sem ao menos nos conhecer.
O sofrimento dos colonos, a saudade da terra natal, as necessidades básicas… o povo pomerano passou muita necessidade, em todos os sentidos, uma dessas necessidades foi de dinheiro. Consequentemente, não dava pra comprar alimentos, essa necessidade fez o povo pomerano cultivar e produzir o seu próprio alimento.
A farinha constitui um dos principais produtos da mandioca e o seu uso é muito difundido entre muitos brasileiros, porém na refeição dos pomeranos se torna um alimento essencial e insubstituível. Além de fazer a farinha, também era produzido o polvilho da mandioca, o polvilho era/é utilizado para fazer biscoitos, assim se economizava com o trigo. Para a produção da farinha (iguaria de luxo antigamente) é usado um conjunto de máquinas e roldanas que formam o moinho, o mesmo já existia antes da chegada dos imigrantes Pomeranos, porém os pomeranos o aperfeiçoaram e fizeram o moinho funcionar através da força d’agua, diminuindo assim o esforço físico, contudo não deixa de ser um trabalho manual.
Como é produzida:
A mandioca, em raiz mesmo, é colocada em uma espécie de cilindro que gira com a força da água, o movimento de girar faz com que as raízes de mandioca fiquem limpas. Depois de forma manual é removida todas as impurezas que possam alterar a qualidade do produto.
Depois de limpas, as raízes são raladas com um ralador como este…
Após ser ralado, a mandioca fica como um creme, então, coloca-se em sacos e depois em uma prensa manual para que saia todo o líquido.
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O último processo é a secagem, a mandioca “prensada” é levada ao forno, e já esta quase pronta a farinha. A farinha fica no forno por cerca de 30 minutos, ou até que esteja sequinha.
E então está pronta! Uma farinha mais grossa, muito apreciada pela maioria.
Obs.: Para produzir uma saca de farinha é necessário 100Kg de mandioca.
Todas as informações contidas neste texto foram coletadas pessoalmente, através de uma visita feita a família Rainholz em 2012, juntamente com a professora Horrana de Kássia, a quem devo muito, e também a minha avó D. Laura e meu pai Rogério. Agradeço de coração aos Rainholz que nos receberam tão bem, abrindo sua casa, nos trazendo informações, sem ao menos nos conhecer.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Uma história de amor
Hoje venho lhes contar uma história de amor, mas não é uma história qualquer.
Esta história faz referência a um casal de pomeranos que apesar do tempo e das dificuldades venceu.
Tudo começou a uns bons anos atrás, quando o Sr. Gustavo conheceu Geni, e em meio a sorrisos e paqueras surgiu um grande amor entre os dois. Gustavo era um cara muito romântico, frequentemente levava flores ao seu grande amor…
Eles se casaram em 1948, a partir daí eles passaram de tudo um pouco;

Deste amor nasceram 12 filhos, dentre eles 4 mulheres e 8 homens, Geni e Gustavo sofreram muito, pois ao longo do tempo a vida foi bem cruel com eles, em um acidente automobilístico faleceu uma filha, os anos se passaram e outros dois filhos vieram a óbito em função de um ataque fulminante, tiveram muitas decepções, mas seguiram em frente, o amor sempre prevaleceu. Anos depois, em 2008 Gustavo teve um câncer, o qual o deixou muito abatido, mas que não foi o suficiente para abalar esta relação que durava anos, se fez do contrário, o amor era tão grande que a doença fez eles se aproximarem mais ainda. Juntos superaram esta triste fase…
Alguns anos depois o câncer voltou a se manifestar em Gustavo, desta vez não tinha cura… Geni cuidava de seu marido com muito zelo, não queria acreditar que este poderia ser o fim. Durante meses Gustavo ficou acamado. De tempos em tempos Geni ia ao humilde quartinho verificar se estava tudo certo com ele, ela lhe trazia café da manhã, o almoço, frutas… sempre ali ao lado.
Certo dia, Geni foi perguntar o que Gustavo queria lanchar no café da manhã, com muita dificulade e em meio a um breve sorriso, ele respondeu que queria apenas um café, depois eles ficaram se acariciando durante minutos, olhando firmemente nos olhos.
Passados alguns dias Gustavo teve que ser hospitalizado, pois a doença se agravara muito. Todos os dias nos horários de visita no hospital, ele esperava por sua amada, que frequentemente ia visita-lo. Passavam horas se olhando e conversando…
Em sua última semana de vida, Gustavo pediu uma última coisa a Geni… que lhe desse o último beijo! Concedido o desejo. Vendo esta cena, todos pacientes que se encontravam na sala do hospital se emocionaram. Foi uma cena impecável.
Gustavo faleceu no dia 10 de agosto de 2013. Foram 65 anos de casados, 65 anos de muito amor, 65 anos de muita dedicação. E assim se cumpriu o que ambos prometeram um ao outro no dia do casamento: “Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe”

A história que acabo de lhes contar é a história de meus queridos avós paternos. Me orgulho muito de contar esta história, afinal, no mundo de hoje, 65 anos de casados não é para qualquer um. Que sirva de inspiração e exemplo a todos os casais. (Todas as imagens são do Sr e da Sra Braun.)
Esta história faz referência a um casal de pomeranos que apesar do tempo e das dificuldades venceu.
Tudo começou a uns bons anos atrás, quando o Sr. Gustavo conheceu Geni, e em meio a sorrisos e paqueras surgiu um grande amor entre os dois. Gustavo era um cara muito romântico, frequentemente levava flores ao seu grande amor…
E assim se relacionavam, um se dedicando ao outro. Gustavo era uma cara muito ciumento, não admitia em hipótese alguma que Geni sentasse ao lado de outros homens no ônibus, e também sempre gostou de cabelos compridos, em função disso Geni raras vezes se submetia a um corte de cabelo. E pensa que era um amor doentio? Podia até ser, mas que durou muito, durou!
Eles se casaram em 1948, a partir daí eles passaram de tudo um pouco;
Deste amor nasceram 12 filhos, dentre eles 4 mulheres e 8 homens, Geni e Gustavo sofreram muito, pois ao longo do tempo a vida foi bem cruel com eles, em um acidente automobilístico faleceu uma filha, os anos se passaram e outros dois filhos vieram a óbito em função de um ataque fulminante, tiveram muitas decepções, mas seguiram em frente, o amor sempre prevaleceu. Anos depois, em 2008 Gustavo teve um câncer, o qual o deixou muito abatido, mas que não foi o suficiente para abalar esta relação que durava anos, se fez do contrário, o amor era tão grande que a doença fez eles se aproximarem mais ainda. Juntos superaram esta triste fase…
Alguns anos depois o câncer voltou a se manifestar em Gustavo, desta vez não tinha cura… Geni cuidava de seu marido com muito zelo, não queria acreditar que este poderia ser o fim. Durante meses Gustavo ficou acamado. De tempos em tempos Geni ia ao humilde quartinho verificar se estava tudo certo com ele, ela lhe trazia café da manhã, o almoço, frutas… sempre ali ao lado.
Certo dia, Geni foi perguntar o que Gustavo queria lanchar no café da manhã, com muita dificulade e em meio a um breve sorriso, ele respondeu que queria apenas um café, depois eles ficaram se acariciando durante minutos, olhando firmemente nos olhos.
Passados alguns dias Gustavo teve que ser hospitalizado, pois a doença se agravara muito. Todos os dias nos horários de visita no hospital, ele esperava por sua amada, que frequentemente ia visita-lo. Passavam horas se olhando e conversando…
Em sua última semana de vida, Gustavo pediu uma última coisa a Geni… que lhe desse o último beijo! Concedido o desejo. Vendo esta cena, todos pacientes que se encontravam na sala do hospital se emocionaram. Foi uma cena impecável.
Gustavo faleceu no dia 10 de agosto de 2013. Foram 65 anos de casados, 65 anos de muito amor, 65 anos de muita dedicação. E assim se cumpriu o que ambos prometeram um ao outro no dia do casamento: “Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe”
A história que acabo de lhes contar é a história de meus queridos avós paternos. Me orgulho muito de contar esta história, afinal, no mundo de hoje, 65 anos de casados não é para qualquer um. Que sirva de inspiração e exemplo a todos os casais. (Todas as imagens são do Sr e da Sra Braun.)
quarta-feira, 10 de julho de 2013
A Medicina na vida dos Pomeranos "Melissijn"
Sob o ponto de vista da saúde, durante muito tempo, os imigrantes
Pomeranos viveram a mercê da própria sorte.
Os imigrantes se instalaram em meio às matas, distante de
pequenos centros. Em função disto o médico mais próximo se encontrava em Porto
de Cachoeiro, distante um dia de caminhada em uma “picada” na mata, numa trilha
íngreme. Deste modo muitos colonos feneceram a caminho em busca de remédios e
médicos, ou mesmo em casa sem poder fazer nada.
Para tratar de enfermidades que frequentemente atingia o
povo Pomerano, fazia-se o uso de orações e benzimentos, que eram transmitidos a
muitas gerações, de pai para filho. Esta era a única forma de tratamento para
com a saúde, pois não se fazia uso de ervas medicinais e chás, afinal, os
colonos desconheciam as plantas nativas desta “nova terra”.
Quando uma mulher ia dar a luz, chamava-se para fazer o parto, mulheres com mais experiência, uma mulher comum denominada "parteira", sem formação alguma. Retirava o bebê sem instrumento algum; e em meio a folhas de bananeira, nasciam as crianças.
Somente a partir de 1906, os pastores passaram a dar
orientações aos colonos sobre doenças comuns, formas de tratamento e informações
sobre ervas nativas; após isso, tornou-se muito comum o uso de ervas e chás
como principal remédio.
Somente um bom tempo depois os Pomeranos tiveram acesso a "hospitais".
Somente um bom tempo depois os Pomeranos tiveram acesso a "hospitais".
Foto tirada no acervo do Museu do Colono em Santa Maria de Jetibá. Instrumentos de medicina. |
terça-feira, 28 de maio de 2013
Momento "Poema"
Aos meu queridos leitores, um pequeno poema de minha autoria...
Aqui
Aqui onde o sol raia cedo,
onde a lenha queima no fogão como uma locomotiva a partir;
Aqui, onde a encosta conversa com a sombra;
onde a lua de prata logo se ajeita,
onde a prosa toma conta do grotão;
Aqui, onde o riacho corre manso como uma cotia numa noite de luar;
Aqui no interior...
Aqui, onde a rede e a embaúba lá no morro
balançam com o assoprar do vento...
Ai ai! Mij is dat sou fuul an!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O feijão
Devido as guerras e ao processo industrial que gerou muito desemprego e miséria por toda a Europa, o povo Pomerano viu-se obrigado a imigrar. Então alguns pomeranos imigraram para terras capixabas, onde puderam sonhar com uma nova vida. Mas não foi tão fácil assim, eles ganharam terras, mas tiveram que trabalhar muito para conseguir um local adequado para fazer suas casas e plantações. Com o passar do tempo eles conseguiram se estabilizar, porém o trabalho era todo manual. Um dos alimentos que eles plantavam era o feijão, o qual dava um pouco de trabalho. Para plantar e colher todos se juntavam e ajudavam uns aos outros, todos eram muito unidos. Não havia máquinas para remover o feijão de dentro da vagem, então os pomeranos usavam um pedaço de pau, juntavam todo o feijão em montes e literalmente batiam até sobrar apenas a palha. Uma amiga minha vive de acordo com os costumes pomeranos, ela ainda mantém viva toda a cultura, pois ela é descendente de pomeranos. Certo dia fui a casa dela e ela havia colhido feijão, então ela ia iniciar o processo para retirar o feijão da vagem, então pedi a ela que mostrasse como se faz, Madalena se dispôs rapidamente a mostrar, sua netinha que também recebeu costumes e tradições quis participar do vídeo. Note que sotaque gostoso que essa guria já tem! Segue então uma pequena demostração do trabalho pomerano!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Namoro acanhadinho...
Namorar antigamente era coisa muito séria, não bastava só dizer "vamos namorar". O casal geralmente se via de 15 em 15 dias, o que aumentava ainda mais a saudade. O rapaz chegava todo arrumado na casa de sua namorada, se estivesse do lado de fora a moça deveria entrar. A mãe que vem recepcionar, se cumprimentam e o rapaz senta-se no banquinho da varanda, depois de alguns minutos, com a permissão do pai, a moça chega toda acanhada e com um sorriso no rosto cumprimenta seu namorado "- Gundag!", e logo volta para dentro da casa. Então depois é o pai que vem recepcionar, se cumprimentam e o pai o convida para entrar. Sentam-se todos á mesa, o casal de namorados não podem ter nenhum tipo de intimidades, geralmente sentavam na seguinte ordem: o namorado - o irmão da moça - o pai da moça - a irmã - a moça - a mãe. Jantavam juntos, logo depois do jantar todos vão dormir, o namorado tem que dormir junto com o irmão da moça, e a moça dorme junto com os pais. Depois de algum tempo namorando assim, o rapaz pede a mão da moça, sentam-se á mesa os pais dela e o rapaz, a moça deve-se retirar da mesa enquanto é feito o pedido, então cheio de medo o rapaz pergunta se é possível ele se casar com a filha deles, os pais fazem perguntas, primeiro se ele tem como sustentar a moça, depois se ele tem terras para trabalhar, pois se o rapaz não possuísse terras não era concedido o pedido de casamento. A moça só recebe uma vaca de leite e uma máquina de costura, como presente de casamento. Diante um do outro a mãe da menina ordena "- Dormir juntos só após o casamento". Era assim o namoro de antigamente, saudável, bonito e acanhado, nada de malícias ou interesses.
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Moça e a máquina de costura, presente recebido no dia do seu casamento, ao lado seu pai e seu irmão. Acervo do Sr. Gustavo Braun |
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