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quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Medicina na vida dos Pomeranos "Melissijn"


Sob o ponto de vista da saúde, durante muito tempo, os imigrantes Pomeranos viveram a mercê da própria sorte.  
Os imigrantes se instalaram em meio às matas, distante de pequenos centros. Em função disto o médico mais próximo se encontrava em Porto de Cachoeiro, distante um dia de caminhada em uma “picada” na mata, numa trilha íngreme. Deste modo muitos colonos feneceram a caminho em busca de remédios e médicos, ou mesmo em casa sem poder fazer nada.
Para tratar de enfermidades que frequentemente atingia o povo Pomerano, fazia-se o uso de orações e benzimentos, que eram transmitidos a muitas gerações, de pai para filho. Esta era a única forma de tratamento para com a saúde, pois não se fazia uso de ervas medicinais e chás, afinal, os colonos desconheciam as plantas nativas desta “nova terra”.
Quando uma mulher ia dar a luz, chamava-se para fazer o parto, mulheres com mais experiência, uma mulher comum denominada "parteira", sem formação alguma. Retirava o bebê sem instrumento algum; e em meio a folhas de bananeira, nasciam as crianças.

Somente a partir de 1906, os pastores passaram a dar orientações aos colonos sobre doenças comuns, formas de tratamento e informações sobre ervas nativas; após isso, tornou-se muito comum o uso de ervas e chás como principal remédio. 
Somente um bom tempo depois os Pomeranos tiveram acesso a "hospitais".
Foto tirada no acervo do Museu do Colono em Santa Maria de Jetibá.
Instrumentos de medicina.